CACTACEAE

Pilosocereus arrabidae (Lem.) Byles & Rowley

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Pilosocereus arrabidae (CACTACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

479.421,033 Km2

AOO:

164,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia (Zappi et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

Apesar de possuir uma distribuição extensa e ?de se caracterizar como uma das espécies dominantes em ambientes de Restinga, o habitat de<i> P. arrabidae</i> vêm sofrendo uma forte degradação devido à pressão antrópica, nas formas de especulação imobiliária, turismo e desmatamento (corte raso).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A população desta espécie encontra-se em declínio (Taylor, 2002).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Restinga (Taylor; Zappi, 2004)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: A espécie ocorre em restingas, sendo típica desses ambientes (Taylor; Zappi, 2004; Calvente et al., 2005).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O habitat de P. arrabidae sofre com uma forte pressão antrópica, e vem sendo rápida e progressivamente alterado (Taylor, 2002; Calvente et al., 2005).A região da restinga de Massambaba (RJ), onde a espécie ocorre, vêm sofrendo uma intensa pressão da especulação imobiliária e da expansão urbana (Araújo et al., 2009).No município de Búzios (RJ), a vegetação de restinga herbáceo-arbustiva sobre planícies arenosas, onde a espécie ocorre, é uma das mais impactadas por atividades humanas como o turismo e a expansão urbana (Dantas et al., 2009).A maior parte das restingas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde a espécie ocorre, foram degradadas ou totalmente desmatadas devido à expansão urbana desenfreada na região (Neves Filho, 2009). No norte fluminense, a espécie vem sofrendo com o impacto do desmatamento (corte raso) e da degradação do habitat resultante de atividades agropecuárias e da expansão urbana (Assumpção; Nascimento, 2000).A expansão urbana desordenada em Vila Velha (ES) vem causando uma intensa degradação da vegetação de restinga onde P. arrabidae ocorre (Musso; Lima, 2002).De maneira geral, os ecossistemas de restinga do Espírito Santo, onde a espécie ocorre, vêm sofrendo uma acelerada degradação resultante de atividades humanas (Pereira; Araújo, 1995).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
4.4.2 Establishment
P. arrabidae ocorre na Área de Proteção Ambiental de Massambaba-RJ (Araújo et al., 2009), no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba-RJ (Pereira et al., 2004) e no Parque Estadual de Setiba-ES (Pereira; Araújo, 1995).
Ação Situação
1.2.2.1 International level
A espécie é legalmente protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Selvagens da Fauna e da Flora (CITES, 2011).
Ação Situação
1.2.2 Implementation on going
A espécie é considerada "Quase Ameaçada" (NT), segundo a Lista Vermelha da IUCN (2010).

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
A espécie é utilizada como ornamental (Fonseca-Kruel; Peixoto, 2004, Santos et al, 2009).
Uso Proveniência Recurso
Alimentício
Seus frutos são consumidos por populações que habitam a área de ocorrência da espécie (Fonseca-Kruel; Peixoto, 2004, Santos et al., 2009).