Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Pilosocereus arrabidae (CACTACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie ocorre nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia (Zappi et al., 2012).
Apesar de possuir uma distribuição extensa e ?de se caracterizar como uma das espécies dominantes em ambientes de Restinga, o habitat de<i> P. arrabidae</i> vêm sofrendo uma forte degradação devido à pressão antrópica, nas formas de especulação imobiliária, turismo e desmatamento (corte raso).
| Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
|---|---|---|---|---|---|
| 1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
| O habitat de P. arrabidae sofre com uma forte pressão antrópica, e vem sendo rápida e progressivamente alterado (Taylor, 2002; Calvente et al., 2005).A região da restinga de Massambaba (RJ), onde a espécie ocorre, vêm sofrendo uma intensa pressão da especulação imobiliária e da expansão urbana (Araújo et al., 2009).No município de Búzios (RJ), a vegetação de restinga herbáceo-arbustiva sobre planícies arenosas, onde a espécie ocorre, é uma das mais impactadas por atividades humanas como o turismo e a expansão urbana (Dantas et al., 2009).A maior parte das restingas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde a espécie ocorre, foram degradadas ou totalmente desmatadas devido à expansão urbana desenfreada na região (Neves Filho, 2009). No norte fluminense, a espécie vem sofrendo com o impacto do desmatamento (corte raso) e da degradação do habitat resultante de atividades agropecuárias e da expansão urbana (Assumpção; Nascimento, 2000).A expansão urbana desordenada em Vila Velha (ES) vem causando uma intensa degradação da vegetação de restinga onde P. arrabidae ocorre (Musso; Lima, 2002).De maneira geral, os ecossistemas de restinga do Espírito Santo, onde a espécie ocorre, vêm sofrendo uma acelerada degradação resultante de atividades humanas (Pereira; Araújo, 1995). | |||||
| Ação | Situação |
|---|---|
| 4.4.2 Establishment | |
| P. arrabidae ocorre na Área de Proteção Ambiental de Massambaba-RJ (Araújo et al., 2009), no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba-RJ (Pereira et al., 2004) e no Parque Estadual de Setiba-ES (Pereira; Araújo, 1995). | |
| Ação | Situação |
|---|---|
| 1.2.2.1 International level | |
| A espécie é legalmente protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Selvagens da Fauna e da Flora (CITES, 2011). | |
| Ação | Situação |
|---|---|
| 1.2.2 Implementation | on going |
| A espécie é considerada "Quase Ameaçada" (NT), segundo a Lista Vermelha da IUCN (2010). | |
| Uso | Proveniência | Recurso |
|---|---|---|
| Ornamental | ||
| A espécie é utilizada como ornamental (Fonseca-Kruel; Peixoto, 2004, Santos et al, 2009). | ||
| Uso | Proveniência | Recurso |
|---|---|---|
| Alimentício | ||
| Seus frutos são consumidos por populações que habitam a área de ocorrência da espécie (Fonseca-Kruel; Peixoto, 2004, Santos et al., 2009). | ||